Professores de Etecs e Fatecs participam de evento na Administração Central do CPS com profissionais do mercado de IA; ideia é compartilhar conhecimentos
Durante o fórum, equipe do projeto ‘Nema Vision’ apresentou funcionamento da solução vencedora da 15ª Feteps | Foto: Divulgação
Com o objetivo de discutir as diversas aplicações da tecnologia que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, o Centro Paula Souza (CPS) promoveu a sexta edição do Fórum de Inteligência Artificial. Com carga horária de 12 horas, professores e colaboradores de Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais participaram de palestras, entre terça (22) e quarta-feira (23), na Administração Central do CPS, na Capital.
Na cerimônia de abertura, a diretora do Centro de Capacitação Técnica, Pedagógica e de Gestão do CPS, Lucília Guerra, transmitiu uma mensagem de boas-vindas da diretora-superintendente Laura Laganá. “Preparem-se para uma jornada enriquecedora com painéis, palestras e cases de sucesso que certamente servirão de inspiração para o desenvolvimento de novos projetos, aprimorando ainda mais as nossas práticas educacionais”, ressaltou.
Com a participação de especialistas do CPS e de profissionais renomados no campo da IA, os temas abordados incluíram a elaboração de currículos adequados aos novos tempos e o uso da IA nas soluções atmosféricas, bem como o emprego de soluções na agricultura e na indústria.
Profissionais analíticos
Ariane Serafim, coordenadora de Projetos da Cetec Capacitações, elencou os projetos selecionados para a 15ª Feira de Tecnologia (Feteps) do CPS e convidou os autores do projeto NemaVision, vencedores da mostra, a apresentar o trabalho. Capitaneada por João Ricardo Pavan, professor da Fatec Pompeia – Shunji Nishimura, a proposta faz uso da IA para a identificação automatizada de fitoneumatóides, praga que ataca a raiz das plantas.
Sob o título As máquinas vão roubar o seu trabalho, mas está tudo bem!, o palestrante do Cappra Institute, Yuri Quisbert, coordenador da iniciativa de construção do Marco Legal de IA no Brasil, discorreu sobre as tecnologias que se tornam hegemônicas – como ocorreu, no século 19, com a energia elétrica. De acordo com Quisbert, a IA seria um facilitador e não um substituto das atividades atuais. “Profissionais mais analíticos e mais adequados à nova realidade não serão substituídos”, disse.